contato

Diego_som26@hotmail.com
Cel:(44) 98407851

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Denarc de Maringá passa a priorizar pequeno traficante para reduzir índices

O efetivo da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) de Maringá, com cerca de 15 policiais, vai atuar prioritariamente no combate aos pequenos traficantes do município. A decisão, anunciada ontem pelo delegado-geral da Polícia Civil no Paraná, Riad Braga Farhat, representa uma inversão no foco da unidade, na tentativa de reduzir os índices de homicídios, furtos e roubos na cidade.
“Os pequenos traficantes são os grandes responsáveis pelos homicídios e, por parte dos usuários, pelo aumento de furtos e roubos. Então a estratégia é fazer o combate aos pontos de venda”, afirmou Farhat, que esteve ontem em Maringá para uma reunião com delegados de toda a região.
Segundo ele, o atual foco da Denarc, com investigações se alongando por meses, não dava resultados diretos  para a cidade. “São grandes investigações, que resultam em alto custo e, ao final, na prisão de dois traficantes e apreensão de um grande volume de drogas. Muitas vezes as equipes vão prender os traficantes saindo de Guaíra ou Foz, e isso não se reflete nos números de Maringá”
Até então, o trabalho da Denarc era direcionado apenas aos grandes distribuidores de drogas, em toda a área da 9ª Subdivisão Policial (SDP), composta por 24 municípios. A unidade também prestava apoio a investigações de outras Denarcs. A estratégia de priorizar a desarticulação dos pequenos traficantes será formalizada hoje pelo delegado-chefe da 9ª SDP, Sérgio Luiz Barroso.
O incremento dos 15 policiais – entre delegado, investigadores e escrivães –, aumenta em quatro vezes o atual efetivo para o combate ao tráfico em Maringá.
A estrutura que a Polícia Civil tem para combater o problema era composta por um delegado e quatro investigadores. O delegado-geral do Estado reconhece que a mudança de postura vai resultar na redução do volume de drogas apreendidas.
Pequenos traficantes costumam guardar pouca quantidade de entorpecentes, para em caso de prisão alegar consumo próprio. “A polícia não quer apresentar ao final do ano pouca droga apreendida. É um problema não tão simples de ser resolvido”

Nenhum comentário:

Postar um comentário