Nenhuma surpresa, o PPS de Rubens Bueno et caterva abriu a fase mais aguda de negociações de seu apoio. Como não pode apoiar o PT de Gleisi Hoffmann, que descarta essa aliança, e o PMDB de seu desafeto Requião, caso esta candidatura se confirme na convenção, o PPS ameaça apoiar Silvio Barros, do PHS. É a forma de cutucar o PSDB de Beto Richa para confirmar e até ampliar os espaços que detém hoje no governo estadual. A saber, a Casa Civil com Cesar Silvestri, o BRDE e o IPEM, além de uma míriade de nomeações em todo o espectro da máquina. Rubens Bueno e seu time também acreditam que é possível garfar a vice de Beto Richa, caso o PMDB saia com candidatura própria. Mesmo depois de ser derrotado como vice de Luciano Ducci para a prefeitura de Curitiba.
As bases da negociação são essas e o PPS sabe que valerá mais ou menos depois da convenção do PMDB no dia 20. Aí será a hora de discutir o apoio material que espera de Beto Richa. No plano nacional, diz Bueno que o PPS deverá apoiar Eduardo Campos, do PSB, se este aceitar esse tipo de apoio.
Beto Richa também espera a convenção do PMDB para iniciar negociações com os pequenos e micro partidos, entre eles o PPS.
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